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Petrobras Persiste Na Exploração De Petróleo No Amazonas
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O presidente da Petrobras enfatizou que a empresa está conduzindo os estudos para a área da foz do rio Amazonas com a "máxima diligência".
- Por Anderson Santos
- 25/05/2023 22h45 - Atualizado há 1 ano
A Petrobras apresentou novamente um pedido para explorar petróleo na bacia da foz do Amazonas, e o presidente da empresa, Jean Paul Prates, divulgou a notícia no Twitter.
Acredita-se que a área de exploração possa conter cerca de 14 bilhões de barris de petróleo.
No entanto, o pedido foi inicialmente negado pelo Ibama devido à falta de garantias para proteger a fauna em caso de derramamento de óleo, além de preocupações sobre os impactos em terras indígenas em Oiapoque.
Apesar disso, há setores do governo, incluindo o Ministério de Minas e Energia, que insistem na exploração da área.
Uma reunião foi realizada no Palácio do Planalto, envolvendo representantes do Ibama, Ministério de Minas e Energia e Meio Ambiente, para discutir o assunto.
"Conforme acordado na reunião de 3aF [terça-feira] sobre questões ambientais relativas à Margem Equatorial, reapresentamos há pouco pedido de retomada do processo de licenciamento da perfuração do poço Morpho 1-APS-57 no setor Amapá Águas Profundas da bacia sedimentar marítima denominada 'Foz do Amazonas'", escreveu o executivo.
Jean Paul Prates enfatizou que a Petrobras está conduzindo os estudos sobre a região com a máxima diligência. Ele esclareceu mal-entendidos técnicos e argumentos distorcidos, começando pelo nome "Foz do Amazonas", que abrange uma área mais ampla do que sugere, incluindo parte do mar territorial e plataforma continental brasileira.
Presidente Lula Defende Que A Petrobras Explore a Amazônia
Lula em reunião no G7 — Imagem: Reprodução
Durante sua participação na reunião do G7 no Japão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou o tema da exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Lula expressou sua opinião de que é improvável que a perfuração na bacia da região cause problemas ambientais para a Amazônia.
Segundo o ex-presidente, se houver riscos para a Amazônia devido à exploração de petróleo na foz do Amazonas, é pouco provável que isso ocorra, pois a distância entre a área de exploração e a região amazônica é de aproximadamente 530 quilômetros.